COAF revela aliança de traficantes brasileiros com Estado Islâmico.
Líder das facções cariocas negocia com terroristas.
O grupo muçulmano Hezbollah, terrorista de origem radical xiita, tem grande aliança com o tráfico no Brasil, de acordo com informações da Delegacia Especializada em Armas e Explosivos (Desarme) do Rio de Janeiro.
A revelação foi realizada através da prisão de Elton Leonel Rumich, um dos lideres das facções do Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).
No início ano passado, durante o período de Carnaval no Rio, a polícia através das investigações conseguiu prender o traficante, que é chamado de Galant, enquanto desenhava uma tatuagem no bairro de Ipanema.
No momento de sua prisão, ele teria sugerido um suborno de R$ 7 milhões aos policiais para não ser apreendido cinco celulares e uma caderneta que continha in formações secretas de valores.
Através dos aparelhos a investigação encontrou uma chamada telefonica do tráfico com o grupo radical xiita.
“Em breve, uma investigação revelará a ligação entre o tráfico e o Hezbollhah”, havia se pronunciado o governador do Rio de Janeiro.
O titular da Desarme , delegado Fabrício Oliveira, pediu ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a lista dos nomes que realizaram negociações financeiras com Galant. Segundo o jornal O Dia, o Coaf trouxe uma resposta, com uma super lista com mais de 29 mil pessoas, descobrindo uma extensa rede criminosa.
Entre as milhares de nomes citados na lista, haviam terroristas radicais , alguns comprometidos em sistemas de lavagem de dinheiro do tráfico nas Fronteiras entre Brasil, Argentina e Paraguai. Essas mesmas citações foram delatadas no ano de 2006 através do Departamento do Tesouro Americano, de acordo as informações do (DEA), agência norte-americana de combate ao narcotráfico.
O chefão continua preso no complexo Bangu 1, sentenciado a 10 anos por porte ilegal de arma e estelionato. O criminoso ainda é investigado pela ligação com os radicais, pois o comercio ilegal de drogas vinha sendo utilizado para financiar o grupo libanês, inclusive o contrabando de armas ilegais originadas ao PCC e ao CV.